sexta-feira, 25 de maio de 2012

PROFISSIONAL: CRIATIVIDADE FAZ A DIFERENÇA

Autor: ELENITO ELIAS DA COSTA
“RISCO é uma palavra constante no momento atual”
Introdução

Estamos convivendo com situações atípicas, consequências de crises financeira, do euro, do dinheiro plástico, da credibilidade dos valores, das mudanças, mas devemos refletir sobre onde devemos chegar com essas mutações.
Sabemos das alterações significativas da adequação internacional inserida na Contabilidade Brasileira, com a inserção de conceitos e princípios internacionais, e principalmente sobre as inovações tributárias, que exigem uma postura diferenciada e principalmente o resgate de ações transparentes.
Nesse contexto estamos diante de mudanças profundas, junto a uma cultura existente, seja de gestores e profissionais que trabalham com a contabilidade de empresas.
O sistema que norteia o ambiente empresarial está sendo submetido a situações que exigem um profissionalismo dos envolvidos eivados de capacitação e qualificação com foco numa economia globalizada.
Essa exigência de mudança de postura prescinde de variáveis intrínsecas e extrínsecas que hão de notabilizar citados profissionais.
É bem verdade que a cultura, educação e fatores essenciais geram uma maior criatividade no exercício laboral desses profissionais, mas isso é inevitável.
Devemos entender que diante dos fatores e riscos devemos considerar as variáveis abaixo para qualquer planejamento empresarial, sob pena de sermos responsáveis pela inobservância:
a)    Instabilidade global;
b)    Ascensão dos mercados emergentes;
c)    Mudanças demográficas;
d)    Mudanças sociais e comportamentais;
e)    Impacto das novas tecnologias;
f)    Pressão sobre os recursos naturais
g)    Condução do desenvolvimento econômico
h)    Concorrência globalizada
i)    Oscilações e volatilidade de valores.
j)    Visão de oportunidades existentes
k)    Capacitação e qualificação profissional
l)    Melhorias em constante mudança

Gestores

A economia globalizada exige de gestores uma mudança de atitude para que possa gerir suas empresas, mas sabemos da limitação desses profissionais, haja vista diversas variáveis que podem impactar a atividade de suas empresas.
O mercado empresarial diante da concorrência tende a limitar a influências produtos e empresas nesse mercado, mas sua existência deve levar em consideração sua sustentabilidade e continuidade de suas ações, que estão diretamente ligadas ao seu processo decisório.
Para que haja esse processo decisório, dentre outras variáveis, temos as demonstrações contábeis e financeiras, que devem ser elaboradas com maestria, transparência e exímio controle interno devidamente acompanhado por profissional da área capacitado e qualificado para tal feito, caso contrário, Patrimônio, Capital, e atividade estarão seriamente ameaçados.
Empreender pode parecer fácil, mas aquele que adentrar nesse mercado deverá entender suas variabilidades e principalmente pautar sua gestão num PES – Planejamento Estratégico Sustentável e proceder periodicamente um Diagnóstico Empresarial onde encontrará os pontos fortes e fracos devendo implementar melhorias no exercício flexível de seu planejamento.
É verdade que poucos lograrão êxito, mas isso é fruto da limitação cultural e educacional que interfere substancialmente em seu processo decisório, que não há lugar para imediatismo e sim procedimento de médio e longo prazo, se tiver a capacidade de acompanhar as mutações e absorve-las com naturalidade em seu empreendimento.
Devemos entender que alguns gestores não estão preparados para essa realidade e lamentavelmente pagará um preço justo por sua inabilidade e inépcia, mas essa é somente mais uma variável mercadológica.
Assim como devemos entender que diversos profissionais que não está preparado deverão mudar de profissão para continuar com sua sobrevivência, aqueles mais preparado deverá retornar a academia para sua atualização necessária.
Assim como o LUCRO não é só o financeiro o tempo também não é só dinheiro e gestão deve entender o significado de parceria para que possa atingir a sua longevidade empresarial.

Mercado

O conhecimento do mercado é fundamental para o sucesso de qualquer empreendimento, mas sabemos que o tempo representa fator preponderante nessa variável, pois o mercado consumidor é facilmente induzido pela mídia, ou modismo, mesmo sabendo de sua limitação.
A capacidade de identificar os principais riscos “emergentes” aos quais as empresas estão cada vez mais expostas é fundamental. Muitos desses riscos já são conhecidos: nova concorrência de economias emergentes; garantia de energia e de recursos; ou envelhecimento da população. Porém, o fundamental é como esses riscos são levados em conta no planejamento estratégico e como esse processo é explicado externamente.

Por exemplo, à medida que as empresas se tornam mais colaborativas, os interessados passam a exigir cada vez mais garantias de que possíveis perturbações sistêmicas, como o recente aperto de crédito, estão sendo consideradas e monitoradas.

Riscos emergentes podem ser oportunidades e não ameaças, caso sejam identificados, avaliados e administrados para se conquistar vantagem competitiva. Isso deverá se refletir também no modo como as empresas se comunicam.

Em resposta a esses desafios e oportunidades, as empresas precisarão se concentrar em melhorar sua inteligência de mercado, aproveitando-a no processo decisório e tornando isso visível no engajamento dos grupos interessados e na geração de relatórios. Manter-se informado sobre o mercado e garantir que uma visão de longo prazo seja incluída nesse processo exigirá que a maioria das empresas repense os processos atuais.

O planejamento de cenários e os testes de estresse passarão a ser comuns, e a utilização das informações adquiridas nesses processos para conquistar credibilidade diferenciará empresas de seus concorrentes. Consideradas as mudanças ambientais previstas neste documento, a criação de processos formais para contestar ideias preconcebidas precisará ser abordada de modo diferente.


• Será necessário um horizonte de mais longo prazo para planejamento estratégico.

• Será necessário alocar recursos suficientes para ajudar a entender e a prever riscos estratégicos e riscos com histórico de baixa probabilidade.

• Será essencial entender o impacto interorganizacional e a escala potencial desses riscos, além das interdependências com outros riscos.

• Esses novos processos terão de incorporar grupos interessados externos por meio de ambientes cada vez mais abertos.

O teste final será a capacidade da empresa de apresentar sua própria visão do ambiente externo e da exposição a riscos, e vinculá-la ao desenvolvimento de uma estratégia de negócios sustentável.

Em 2011, na sequência do período retratado no levantamento sobre os maiores varejistas locais, a economia mostrou sinais de novos e claros arrefecimentos. O fato é que a economia global está desacelerando e está previsto que o crescimento em 2012 será menor que em 2011 em muitos dos principais mercados mundiais.

Na Europa, a crise do euro tem provocado aperto nos mercados de crédito. Em um esforço para reconquistar a confiança dos investidores, governos de toda a Europa têm adotado políticas de corte de despesas e aumento de impostos, o.
que acaba enfraquecendo as economias e, no processo, abalando a confiança. Entretanto, o Banco Central europeu mantém uma política monetária relativamente neutra com o objetivo de anular a inflação. No momento em que este relatório está sendo concluído, o risco na zona do euro de se desintegrar mantém-se, o que poderia provocar uma recessão ainda maior.

Nos Estados Unidos existem sinais de aceleração da atividade econômica, mas o fato de o governo não ter chegado a um acordo sobre o caminho da disciplina orçamental abalou a confiança dos investidores, afetando os preços das ações e a criação de empregos.

Apesar da possível aceleração da economia norte-americana em 2012, é provável que o crescimento não seja suficiente para reduzir significativamente o desemprego.

A segunda maior economia do mundo, a China, está desacelerando – apesar da expansão ainda robusta e singular no mundo – devido ao aperto da política monetária e aos efeitos negativos do fraco crescimento na Europa e nos Estados Unidos. Além disso, os outros países que pertencem ao BRICS enfrentam a queda do crescimento devido aos efeitos retardados do aperto da política monetária e de um crescimento global mais fraco.

Apenas para o Japão prevê-se crescimento econômico em 2012 acima do registrado em 2011. O motivo para tal é que 2011 foi muito ruim, após a devastação do terremoto e do tsunami, sendo provável que os gastos da reconstrução deem uma guinada temporária na economia japonesa.

No entanto, o setor talvez encontre alguns aspectos positivos do crescimento global mais lento, como, por exemplo, a contínua queda dos preços das commodities. Para o varejo, isso significa alguma melhoria nos custos na sua contabilidade. Entretanto, vários países, inclusive Estados Unidos, Japão, alguns da Europa Ocidental e muitos dos principais mercados emergentes, têm enfrentado inflação nos preços de varejo. A combinação com preços de insumos estagnados sugere a possibilidade de melhoria das margens de lucro, mesmo no contexto de fraco crescimento das receitas ……………
Em muitos dos mercados em desaceleração, os mais abastados estão ficando com uma parcela desproporcional do crescimento da renda dos consumidores, como se nota, especialmente, nos Estados Unidos e na China. Portanto, talvez o ambiente seja propício a mirar consumidores nas classes A e B. No caso dos varejistas com enfoque em todos os outros, a capacidade de oferece.
Fonte: http://jornalcontabil.com.br/v5/?p=1729 - acesso em 25/05/2012.

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